Você já teve aquela gripe que te derrubou na cama por dias, com febre, dor no corpo e zero vontade de fazer qualquer coisa? Então talvez não tenha sido uma gripe comum — pode ter sido influenza.
A influenza é uma infecção viral aguda, o que significa que ela aparece de forma rápida, intensa e geralmente dura poucos dias. Mas ao contrário de um resfriado leve, ela pode ser forte o suficiente para causar complicações graves, especialmente em grupos vulneráveis como crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
Nos últimos meses, uma cena tem se tornado cada vez mais comum em grandes cidades brasileiras: pontos de vacinação contra a gripe montados em estações de metrô. A ideia, embora inusitada para alguns, faz total sentido do ponto de vista da saúde pública. O vírus da influenza se espalha principalmente por gotículas de saliva — tosses, espirros e até mesmo pela fala — e encontra nas estações de metrô um ambiente perfeito para circular: locais fechados, com ventilação limitada, grande fluxo de pessoas, superfícies de contato comuns como corrimãos, catracas e bancos, além de aglomeração constante. Vacinar no metrô, portanto, é uma forma de levar proteção ao local onde o risco de contágio é real e constante. Mais do que isso, é uma estratégia que facilita o acesso à vacina. Pessoas que normalmente não conseguem tempo para ir a um posto de saúde, como trabalhadores e estudantes, acabam se vacinando ali mesmo, entre um trem e outro. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro já registraram milhares de doses aplicadas diretamente nas estações, com boa adesão da população.
A gripe, embora muitas vezes subestimada, não é apenas um incômodo passageiro. Ela pode evoluir para casos graves de pneumonia, insuficiência respiratória, hospitalizações e até óbito. A vacina contra a influenza, por outro lado, é gratuita, segura, atualizada anualmente e comprovadamente eficaz em reduzir internações e mortes.
Se você passar por uma estação de metrô e encontrar um ponto de vacinação montado, aproveite. Vacinar-se é um ato de cuidado com você mesmo e com todos ao seu redor. Salve esta informação, compartilhe com quem circula pelo metrô todos os dias — e é claro: vacine-se.
Em alguns terminais o horário muda como:
- Terminal Vila Nova Cachoeirinha das 9h às 16h
- Terminal Sacomã das 8h às 16h
- Terminal Parque Dom Pedro II das 8h às 18h
- Terminal Cidade Tiradentes (de 9 a 16 de junho) das 8h às 18h
- Terminal Rodoviário do Tietê: das 9h às 16h
- Estação Vila Prudente (Metrô) – das 09h às 16h
